Domingo começou invernoso a fazer tremer participantes e organizadores desta prova.
À entrada da Vila de Porto de Mós, já se antecipa e anuncia a proximidade do Natal com a presença sempre agradável da Sagrada Família através de grandes imagens, no centro da rotunda oeste.
As temperaturas muito baixas e a chuva ameaçavam dificultar esta edição da prova, mas tal não viria a acontecer. Decorreu por sinal sem grandes chatices meteorológicas, inclusive com sol, como demonstram algumas das fotos, e sem perigos no terreno dada a preocupação organizativa que decidiu retirar as partes mais complicadas em termos de rocha e água. Uma mais valia para quem percorreu os cerca de oito quilómetros devidamente balizados desta prova. Decorreu também uma caminhada no mesmo percurso dos atletas com cerca de duas dezenas de participantes.
Convém esclarecer que cada equipa competitiva participa apenas e só com três atletas, podendo no entanto ter vários grupos presentes. A equipa é composta por três elementos maiores de 17 anos, podendo ser masculina, feminina ou mista, à vontade dos participantes. Os três atletas partem ao mesmo tempo e o tempo que será cronometrado como final será o do terceiro atleta a passar a linha de chegada. Com isto pretende-se que a equipa corra junta reforçando a união do grupo e a inter ajuda.
A partida da primeira equipa foi feita às 10:01, seguindo-se as restantes com intervalos de 2 minutos entre equipas.
Na prova competitiva classificaram-se doze equipas. A equipa vencedora foi GD Figueiras com o tempo de 31:02, seguida dos Vidais A, em 31:15, e dos Vidais B, com 34:54. As duas equipas do A3C classificaram-se no 7º lugar (M. Gineto, N. Cordeiro e L. Prego) com 36:19; e em 11º lugar (J. Gineto, V. Ferreira e P. Mota) com 43:02.
Das equipas presentes houve uma mista e outra feminina. A mista composta por Ana Vieira, António M. e Marinho B., classificou-se em 8º lugar, enquanto a equipa feminina com Glória Serrazina, Carolina Serrazina e Catarina Serrazina, se ficou pelo 12º posto da geral.
Realce para a presença da família Serrazina, que trouxe até à Ribeira cinco atletas, referidas as meninas refiro também os manos Luís e Inácio que fizeram equipa com A. Antunes, e alcançaram o 4º posto da geral.
Nota positiva para a organização, Clube Desportivo Ribeirense, que no terreno montou uma estratégia de controle para evitar enganos e ajudar os participantes a seguir o trilho certo, e ainda colocou um saboroso almoço (fazia parte da inscrição) ao dispor dos atletas, ao qual se seguiu a entrega dos prémios.
Só é pena que não se aproveite os trilhos existentes paralelos ao rio Lena no sentido das nascentes, que por esta altura do ano já costuma ter abundância de água. Tanto os atletas como os caminhantes gostariam de desfrutar daquelas paisagens serranas. Porque não alternar ano sim ano não? Ou caminhantes para um dos lados e os atletas para o outro?
Sugerir é fácil. Sorte para a continuação da prova .
