terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Viagem antes do fim do ano

S. Silvestre de Torres Novas

José Carvalho venceu a S. Silvestre de Torres Novas no sábado à noite, dia 27 de Dezembro. O atleta da Constrolândia (Cartaxo) percorreu os dez quilómetros da prova, dentro da cidade, em 31:12 minutos. Em femininos Madalena Carriço cortou a mete em primeiro fazendo 34:35 minutos. Nos juniores Miguel Santos levou a melhor e subiu ao primeiro lugar do pódio. Esta edição da prova foi bastante dura para os atletas que tiveram de correr debaixo de uma chuva intensa e muito frio. Destaque para os atletas que representaram o A3C, a menina Beatriz Sequeira 14ª Benjamim com 5:03, e que colocou a equipa em 32ª da geral com 2 pontos; o estreante em provas de atletismo Paulo Sequeira, 194º da geral e 29º veterano 1, com 42:00; e Pedro Ricardo em 206º geral e 64º sénior, com 42:41. Participaram 256 atletas jovens e 391 adultos de vários pontos do país. Parabéns a todos e ao Prof. Raul Santos da Zona Alta.
Classificações em: http://zonaalta.no.sapo.pt/

22ª S. Silvestre da Serra da Estrela

Na bonita vila de Loriga, a "Suíça Portuguesa" - Foi assim que alguém a chamou um dia, quando encantadora paisagem estava a contemplar. Lorica, foi o nome dado pelos Romanos a Lobriga, povoação que foi, nos Hermínius (actual Serra da Estrela), um forte bastião lusitano na luta contra os invasores. Lorica, do latim, é nome de couraça guerreira, de que derivou Loriga, com o mesmo significado. Os Romanos puseram-lhe tal nome, devido à sua posição estratégica na serra (era e é a localidade mais próxima do ponto mais alto), e ao seu protagonismo durante a guerra contra os Lusitanos (LORICA LUSITANORUM CASTRUM EST).

É um caso raro de um nome que se mantém praticamente inalterado há dois mil anos, sendo altamente significativo da antiguidade e da história da povoação. Por isso, a couraça é a peça central e principal do brasão histórico da vila. A povoação foi fundada estrategicamente no alto de uma colina, entre duas ribeiras, num belo vale de origem glaciar, onde a presença humana existe há, pelo menos, cinco mil anos. Desconhece-se, como é evidente, a longínqua data da sua fundação, mas sabe-se que Loriga existe há mais de dois mil e seiscentos anos, e que surgiu originalmente no mesmo local onde hoje está o centro histórico da vila. A tradição local, e diversos antigos documentos, apontam Loriga como tendo sido o berço de Viriato, que nasceu sem dúvida nos Hermínius, onde foi pastor desde criança. A rua principal da área mais antiga do centro histórico da vila de Loriga, tem o nome de Viriato, em sua homenagem.

A Igreja Matriz tem, numa das portas laterais, uma pedra com inscrições visigóticas, aproveitada de um outro templo existente no local, quando da construção, datada de 1233, data que foi aliás gravada nessa mesma pedra. A antiga igreja era um templo românico, com traça semelhante à da Sé Velha de Coimbra. Tinha o tecto da capela-mor e a abóbada central pintados com frescos, e, quando foi destruída pelo sismo de 1755, possuía ainda nas paredes, quadros da escola de Grão Vasco. O seu orago era, tal como actualmente, Santa Maria Maior. A Vila de Loriga fica situada na Serra da Estrela, a cerca de 770 metros de altitude, como que protegida por duas sentinelas vigilantes e altivas que parecem tocar no céu, e que são a Penha do Gato com cerca de 1800 metros e a Penha dos Abutres com mais de 1800 metros. Uma estrada serpenteante e magnifica para o turismo, bem lançada em audaciosas curvas pelas encostas da serra onde a engenharia moderna pôs todos os seus recursos, leva-o a Loriga onde ao chegar contemplará embevecido o casario branco para, de imediato, lhe dar a impressão de que assenta sobre um trono onde a Natureza parece ser soberana num verdadeiro reino de esplendor. Loriga é uma das terras serranas mais formosas, bem digna da visita dos turistas, onde, entre os mais diversos predicados naturais e artísticos, decerto encontrará também o descanso e a paz de que necessita. A gente desta Vila é hospitaleira, simpática e, acima de tudo, amiga desse seu torrão. A evidenciá-lo, é estarem dispersos pelas ruas da vila, marcos fontanários e outras recordações que atestam bem o vincado amor desse seu povo à terra natal. Foi neste cenário e envolvidos por uma temperatura de cinco graus centígrados que participaram um total de 110 atletas na prova local, 59 nos escalões jovens e 51 na prova para adultos. Num percurso bonito traçado no interior da vila, durante quatro voltas que perfaziam os 5.600 metros anunciados, a dificuldade física era bastante exigente dado se tratar duma zona muito desnivelada. Na prova principal, depois de uma descida muito acentuada com 400 metros, onde os veteranos sentiam enormes dificuldades, iniciava logo de seguida uma subida suave mas constante com 800 metros.
A minha prova ficou escrita logo na primeira volta, após a primeira descida (quase desumana para quem sofre da coluna) fiquei aflito com dores nas costas passando o restante percurso com enormes dificuldades esperando apenas terminar o meu calvário. Há um comentário que não posso deixar de fazer, esta prova realiza-se há duas dezenas de anos, as direcções sucessivas do Grupo Desportivo Loriguense sentem sempre dificuldades em realizar a prova ano após ano, e 2008 não foi diferente. A dificuldade, segundo me parece, é apenas monetária, no entanto distribuiu 1.460 euros por 17 atletas e por cinco equipas. Lamento dizer isto mas saí de Loriga sem uma única lembrança da prova. Estava anunciado um saco incluindo lanche para todos os atletas, mas não chegou para os últimos vinte atletas onde me inclui. As inscrições são gratuitas, mas quando não se dá o prometido está-se a falhar e a promover negativamente a prova. Estamos na Serra da Estrela, o dinheiro que se distribuiu cativou poucos atletas, inclusive o vencedor limitou-se a fazer um treino ganhando a prova apenas quando quis. Penso que o dinheiro gasto poderia ser rentabilizado de uma forma muito mais positiva e promotora da prova. Para isso bastava haver um prémio de presença ligado à história ou cultura da vila. A Internet pode ajudar na divulgação da prova, a vila tem vários blogs activos (alguns muito bem elaborados). A vila tem condições para albergar uma maior quantidade de atletas nesta prova. O banho, tomado na escola, foi de água quente. As inscrições e secretariado estiveram a cargo da Associação de Atletismo da Guarda.

Não sou exemplo para nada, mas já organizei provas com orçamento inferior e com mais de duas centenas de participantes. Significa menos dinheiro distribuído mas uma enorme promoção da prova, da vila, e da região. Tudo somado daria um enorme êxito. Para a história ficam as classificações, 9º lugar para Luís Botelho em Iniciados; 43º lugar e 16º veterano (eu), para 5.600 metros consegui o “belo” tempo de 29:26 min. O vencedor foi Manuel Silva, SL Benfica, com 18:58. Nas senhoras venceu Andreia Jesus, ACR Sra. Do Desterro, com 23:41. União Desportiva de Valmaior venceu por equipas. Classificações em http://www.aag.pt/agenda/evento.asp?idevento=318

3º Corta-Mato Jovem – Rota do Vidro

Foi na bela manhã de domingo, dia 21 de Dezembro, que se realizou a 3ª edição desta prova. Mais uma excelente organização do Clube de Atletismo da Marinha Grande que contou uma vez mais com o exemplar comprimento do regulamento horário que estava estipulado. O percurso traçado no magnífico relvado do Parque Mártires do Colonialismo, na Marinha Grande, foi do agrado geral dos atletas. O apoio técnico esteve a cargo da Associação Distrital de Atletismo de Leiria e da Comissão Distrital de Juízes, Árbitros e Cronometristas de Leiria. Estiveram presentes nas provas jovens 214 atletas, e nas provas para adultos 79 atletas. Uma excelente competição de atletismo com um elevado número de atletas para este tipo de competição, que diz bem do trabalho desenvolvido pela organização. Parabéns. Apenas uma nota negativa: os prémios de presença não foram suficientes para a quantidade de atletas presentes. A minha prestação saldou-se por um 56º lugar na geral e 38º em veteranos. Estiveram presentes 48 atletas veteranos. Um magnífico registo. Uma nota de apreço para a equipa do Grupo Desportivo das Pedreiras que se afirma cada vez mais no atletismo distrital. Classificou-se no 5º lugar geral em equipas jovens a apenas seis pontos do 3º lugar colectivo. Uma brilhante prestação. As fotos são de 2007.

BOM ANO 2009

Copiei essa idéia de um rei. Peço a Deus que no próximo ano dê a cada um de vocês: Sabedoria! Adquirindo sabedoria, vocês automaticamente receberão todas as outras coisas. Desejo, então que sejam sábios para:
- se vestirem com a beleza dos lírios dos campos;
- possuírem o suficiente para que sejam cobertas todas as vossas necessidades, mas não o bastante para que pensem que não precisem de ninguém;
- guardarem a fé mesmo nas provações;
- em dificuldades, nunca pensarem que é o fim do caminho;
- na felicidade, nunca se esquecerem de agradecer;
- no amor, que sejam voluntários;
- na dor, que sejam solidários;
- em tempos de guerra, que a Paz possa reinar interiormente;
- na amizade serem grandes e verdadeiros;
- que vossas mãos sejam suficientemente quentes para, segurando a mão do próximo, aquecerem o mundo numa grande corrente de amor;
- nunca pensarem que a felicidade é utopia;
- nunca desacreditarem que o amor vence barreiras;
- nunca se esquecerem de que temos um Pai que jamais vai nos abandonar;
- e que essa sabedoria possa estar presente cada minuto pelo resto, não do ano, mas da vida inteira de cada um! Faço aqui um brinde a todos vocês! Tenham um Sábio Ano Novo!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

História do Pai Natal

Segundo os relatos históricos, São Nicolau, também conhecido por Santa Claus, nome que deriva de Santus Nicolaus, terá sido Bispo de Mira, em Dembre, na actual Turquia. Nasceu em Lycia, no sudoeste da Ásia Menor, entre o século III e IV. Os relatos apontam os anos 270 (século III) ou 350 (século IV). A disparidade de datas é frequente quando falamos de relatos muito antigos referentes a pessoas célebres na sua época. Nicolau fez viagens para o Egipto e Palestina onde se formou bispo. A data da sua morte também não é certa. Há relatos que apontam a sua morte para o ano 342 o que torna impossível o seu nascimento em 350. Nessa altura era um homem muito respeitado em todo o mundo cristão. Foi sepultado durante o século VI num santuário e no local surgiu uma nascente de água. Já no século XI, em 1087, os restos mortais e relíquias de Nicolau foram transladados para Bari na Itália e então passou a ser conhecido como São Nicolau de Bari. Rapidamente o local se transformou num centro de peregrinação e a ele se associaram muitos milagres relacionados com a oferta de presentes. A sua popularidade aumentou e o santo viu-se transformado em símbolo, estando directamente relacionado com o nascimento de Jesus Cristo, já que os princípios de dar sem pedir em troca são também máximas de cristo. Ficou também como um dos santos mais populares da história da cristandade, sendo o protector não só dos mais pequenos. Também marinheiros, escravos, pobres e presos se dizem protegidos pelo santo, isto porque São Nicolau esteve preso no reinado de Diocleciano, durante a perseguição aos cristãos, ficando encarcerado por muito tempo. Mas mais tarde Constantino, O Grande ordenou a libertação de vários presos religiosos entre os quais se encontrava Nicolau. A sua fama vem-lhe da sua generosidade com os mais desfavorecidos, em particular crianças que protegia com toda a dedicação. As lendas e histórias que se associam à vida deste homem são muitas, mas todas se prendem com a sua bondade e protecção dos mais desprotegidos. Assim, há uma lenda que diz que Nicolau ressuscitou três crianças, convertendo-as em fiéis dedicados e seguidores. Outra ainda refere que o pai de Nicolau era senhor de grande fortuna, que lhe deixou em herança, na altura da sua morte. Assim o santo pode continuar a ajudar as pessoas. Conta a lenda que Nicolau ajudou uma família sua vizinha que vivia tempos de necessidade. Quando uma das filhas resolveu casar, o seu pai sem dinheiro chorava o dia inteiro pois não tinha meios para dar um casamento digno à sua filha. Assim São Nicolau encheu uma bolsa de moedas de ouro e, de noite, sem ser visto, depositou-a na janela do vizinho. A jovem casou com um belo dote e ficaram todos felizes. Um pouco mais tarde a história repetiu-se a com a segunda filha do vizinho. Mas, desconfiado, o vizinho de Nicolau, quando se preparava para casar a terceira filha, escondeu-se durante a noite, próximo da dita janela e descobriu o seu protector. Espalhou-se a notícia aos pobres e crianças. Mas esta lenda apresenta outra versão que diz que São Nicolau salvou três jovens da prostituição, filhas de um homem pobre. Encheu uma bolsa de ouro e atirou-a pela janela da casa vizinha, acabando com os problemas económicos da família e dando a cada jovem a possibilidade de casar dignamente, com um dote apropriado. Assim, com o passar dos anos e com as ajudas que dava a todos os que o rodeavam, principalmente crianças sem protecção e abandonadas, São Nicolau ficou para a história como um homem bom e generoso. Nuns locais dizia-se que se deslocava num trenó puxado por oito renas, noutros a figura do velhinho de longas barbas brancas aparecia num burrinho, trazendo um saco cheio de presentes. Mais tarde a lenda e as palavras do povo acreditavam que este santo homem descia pelas chaminés das casas, de noite, para deixar os seus presentes, nas meias e sapatinhos das crianças (principalmente na Suécia e Nortuega). A sua figura viveu até aos nossos dias, por diversas razões, como o Pai Natal, símbolo de dádiva, amor e fraternidade, que também caracteriza o Natal Cristão.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

OS BENS INVISÍVEIS

Marcos era uma criança que vivia com sua mãe, uma pobre costureira, numa casinha de um só quarto. Na véspera de Natal, na sua cama, a criança esperava ansiosa a vinda Pai Natal. Ele tinha deixado pendurada na janela da casa uma meia, esperando encontrá-la na manhã seguinte cheia de presentes. Mas sua mãe sabia que não haveria presentes de Natal por falta de dinheiro. Para evitar que ficasse desiludido, explicou-lhe: - Há bens visíveis, que se compram com dinheiro, e bens invisíveis, que não se compram, nem se vendem, nem se vêem, mas que fazem a gente muito feliz: por exemplo, o carinho da mãe. No dia seguinte, o filho acordou, correu até a janela e viu sua meia vazia. Recolhe-a com emoção e alegria e mostra-a à mãe: - Mãe, está cheia de bens invisíveis! - exclamou feliz. Mais tarde, na escola, houve um encontro de professores, pais e crianças, numa confraternização de Natal. Cada aluno mostrava, orgulhoso, seus presentes. Marcos parecia indiferente a toda essa euforia. - E você, Marcos, o que ganhou? - perguntaram-lhe seus colegas Marcos levantou a cabeça e mostrou sua meia vazia: - Eu ganhei bens invisíveis! - respondeu. Diante das gargalhadas de seus colegas, sua professora se aproximou e pediu silêncio para que Marcos pudesse explicar. - Bens invisíveis - repetiu ele. - Amor, felicidade, amizade, carinho, harmonia, união, alegria, sabedoria, paciência e muitos mais... Seus colegas não sabiam se deveriam rir ou ficar sérios. Enquanto isso, Fredy, menino muito cheio de si e mascarado,e, por esta razão, pouco simpático aos seus colegas, estava sendo gozado, por inveja, pelas outras crianças, que desfaziam do belo carrinho com controle remoto que ele ganhou de presente e que orgulhosamente exibia. Eles punham defeito em tudo. Então, Fredy, furioso, pegou o carrinho e o espatifou contra o chão. Quando seus pais perceberam este gesto, aproximaram-se: - Não sei o que fazer - disse o pai à professora que também se tinha aproximado. - Nenhum presente o torna feliz. - Não sabemos o que fazer com ele - acrescentou a mãe. Então, a professora, que conhecia os problemas de relacionamento de Fredy com seus pais, disse-lhes: - Talvez Fredy goste do presente que ganhou Marcos. Perguntem a ele - disse mostrando-lhes o menino. Os pais aproximaram-se de Marcos e ficaram conversando com ele durante alguns minutos. Depois comentaram com a professora: - Acho que foram esses os presentes que devíamos ter-lhe dado e não lhe demos. Obrigado. E foram embora, levando seu filho Fredy para dar-lhe de presente... "bens invisíveis"! (Autor desconhecido - Trad. e adapt.: G. Cabada)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Festa natalicia da Coelho da Silva

Fotos gentilmente cedidas pela empresa.
A 14 de Dezembro último a Cerâmica Coelho da Silva organizou o seu 1º Passeio BTT, apenas para colaboradores da empresa. Presentes 27 corajosos e uma corajosa senhora. Todos enfrentaram alegremente a temperatura quase nula e o tempo chuvoso durante cerca de vinte quilómetros.
Bem apoiados por duas viaturas automóveis nos quais estavam dois excelentes fotógrafos que documentaram quase a totalidade do passeio, e que serviram de ajuda nas situações mais difíceis como no transporte das bicicletas avariadas (2).
O gelo desta manhã não foi suficiente para desanimar este grupo que fez frente a todo o tipo de obstáculos. Percorreu uma parte das freguesias de Juncal, Cós e S. Vicente. Ao passar pela vila do Juncal os "Betetistas" juntaram-se em redor da estátua do saudoso João Coelho da Silva, Comendador e grande benemérito desta vila e dono da Cerâmica J. Coelho da Silva, Lda. Junto ao santuário da Sra. da Luz, Castanheira, após passagem pelos barreiros de onde se extrai a argila, matéria prima da cerâmica, foi feito o lanche com chá quente, bolo rei, e outras guloseimas. Logo após, antes que as pernas congelassem, iniciou-se a segunda parte do percurso.
Esta parte foi feita por mim em atletismo pois a minha amiga bicicleta não aguentou as emoções da aventura e deixou-me a pé. Não quis abandonar e fui até ao fim. Deu finalmente para aquecer.
Após a lavagem das "biclas" e dos corpos gelados, seguiu-se o almoço convívio nas instalações da cerâmica já na companhia de grande parte dos colaboradores da empresa. Um dia divertido que faz sonhar com a próxima aventura da nossa empresa. Parabéns a todos.